O termo fonofobia diz respeito a um medo psicológico de determinados sons que, tendencialmente, resultam de traumas sonoros. Muitas pessoas acabam por desenvolver reações específicas internas, nomeadamente medo e ansiedade.
Para além de evitarem estas fontes sonoras, acabam por evitar, também, atividades sociais, levando a estados depressivos. Atualmente é possível reverter a fonofobia.
Fonofobia é um transtorno psicológico caracterizado pelo medo exagerado de barulhos que causam grande desconforto à pessoa. Os indivíduos que sofrem de fonofobia não suportam barulhos altos e excessivos e são extremamente sensíveis aos sons, pelo que preferem estar em ambientes onde o silêncio impera.
Tratando-se de um distúrbio psicológico, os sintomas, as causas e os tratamentos da fonofobia podem ser múltiplos e variados e serão sempre determinados em conjunto com o médico ou médicos especialistas.
Estes são os principais sintomas observados nas pessoas que sofram de fonofobia:
A fonofobia juntamente com a misofonia representam perturbações do processamento auditivo central sem patologia periférica, frequentemente associadas a reações psicossomáticas.
A origem da fonofobia ainda é desconhecida. No entanto, acredita-se que na maioria dos casos esse distúrbio ocorra quando a pessoa afetada associa um som específico a um episódio traumático de sua vida.
A fonofobia também pode ter causas orgânicas. Uma cirurgia ao crânio, especialmente se estiver perto dos ouvidos, enxaquecas crónicas, autismo ou certas doenças genéticas, também pode causar fonofobia.
Por vezes, esta aversão aos sons também pode resultar do facto da pessoa pensar que pode ficar com zumbidos ou perder a sua audição se for exposta, mesmo que por pouco tempo, a certos tipos de sons ou de intensidades sonoras.
No passado, o “tratamento” mais frequente era a prescrição de protetores para os ouvidos. Mais tarde, percebeu-se que este método não trazia os benefícios desejados, uma vez que a redução da estimulação acústica aumentava a sensibilidade das vias nervosas responsáveis pela transmissão de sons para a região cortical do cérebro.
Atualmente, o tratamento mais eficaz vem da área da psicologia, das terapias cognitivo-comportamentais, terapias sonoras, técnicas de relaxamento e mudança de hábitos.
Além da fonofobia, existem outros distúrbios relacionados à sensibilidade auditiva. Referimo-nos à hiperacusia (maior sensibilidade ao som) e à misofonia, que é um tipo de aversão a determinados padrões sonoros ou ruídos repetitivos.