Um estudo internacional, realizado por uma equipa de investigadores da Universidade Johns Hopkins e publicado no JAMA Internal Medicine, concluiu que a perda auditiva está associada a um declínio cognitivo mais acelerado na população sénior. As taxas anuais de declínio cognitivo foram 41% maiores em idosos com problemas de audição do que naqueles sem problemas de audição.
Esta investigação vem reforçar, uma vez mais, a importância dos testes auditivos regulares. Não privar o cérebro da capacidade de ouvir é o primeiro passo e, sem dúvida, o mais importante na prevenção de privação sensorial que pode contribuir para o desenvolvimento de uma disfunção cognitiva.
Em Portugal há cerca de um milhão de pessoas com perda auditiva e, em média, o tempo entre o aparecimento dos primeiros sintomas e a decisão de procurar ajuda especializada ronda os sete anos. A maior parte das pessoas vai perdendo a audição de forma gradual à medida que a idade vai avançando, o que explica as últimas estimativas, que apontam para que 60% da população nacional com mais de 65 anos venha a padecer desta complicação, até 2015.
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