Um estudo realizado pela Universidade de Columbia Britânica no Canadá (University of British Columbia, UBC), publicado na revista Ear and Hearing, revelou que a perda auditiva não tratada está associada a um aumento significativo de risco de isolamento social, em especial em pessoas com idades compreendidas entre 60 e 69 anos de idade.
Nos resultados deste estudo os pesquisadores revelaram também que para uma queda de 10 dB (decibéis) em termos da sensibilidade da audição, o aumento de risco de isolamento social é de 52%. Não menos preocupante é a revelação que os problemas auditivos não diagnosticados estão associados a declínios cognitivos equivalentes a quase quatro anos de idade cronológica.
Nesta mesma pesquisa, realizada pela professora Hélène Amieva, da Universidade Victor Segalen Bordeaux, em França, já se havia provado que a perda auditiva acelera o declínio cognitivo das pessoas com maior idade.
Nas conclusões desse mesmo estudo lia-se também que a utilização de um aparelho auditivo combate essa aceleração, na medida em que as pessoas com problemas auditivos, que utilizem aparelho auditivo têm um nível cognitivo semelhante às pessoas sem perda auditiva.
Um outro estudo da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos revelou ainda que a perda auditiva não diagnosticada pode ter um efeito negativo profundo tanto no bem-estar físico como mental das pessoas, tornando-as mais propensas a internamentos hospitalares, como também a sofrerem de depressão.
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